terça-feira, 29 de novembro de 2011

Família Aguiar
Nossas Raízes
Recife, 29 de novembro de 2011
O sobrenome Aguiar surgiu no norte de Portugal, acreditasse que seja de origem toponímia, que o apelido Aguiar surgiu para indicar que a pessoa vinha de um lugar onde existem águias ou de quem usava o símbolo da águia. Na Espanha também existe uma família Aguiar, crê-se que esta seja um ramo da família portuguesa e que
foi na Espanha que surgiram as variações Aguilar e Aguilera, e que estas variações teriam chegado a Portugal.
O Livro " Nossas Raízes" foi escrito por Ana Lucila de Aguiar Maranhão no ano de 2000 e lançado em 23 de janeiro de 2001, editado pela EDUFEPE- UFPE.
Ilustração da capa(foto): Analgesina de Aguiar Maranhão.
Apresentação do meu livro " Nossas Raízes"
De uma maneira agradável de ler, Ana Lucila, escreve um relato genealógico das Famílias Aguiar e Maranhão. Da família Aguiar, encontro o registro de um dos maiores genealogistas de Portugal a descrição do Timbre da família Aguiar: “de ouro, águia de vermelho, armado e membrado negro, e carregada sobre o peito de um crescente de prata.
Apoiada numa fonte que merece todo o respeito, a Srª Analgesina, traça o perfil de diversas personagens familiares.Uma das coisas de grande valor para se compreender uma pessoa e a sua genealogia. Que inclui o meio em que nasceu e o ambiente em que foi educado, permitindo
entender o seu caráter, sua maneira de ser, de reagir e de atuar de uma pessoa.Sem falsas afirmações ou distorções.
De Ana Lucila se poderia dizer o que escreveu o poeta:“Ressuscitar as memórias das passadas gerações, e dentre o pó das histórias evocas todas as glórias das antigas tradições, é serviço, é incitamento, é missão honrada e nobre.” (1)
Quem teria notícia que existiu uma famosa cantora Luiza de Aguiar Todi, que mereceu uma biografia escrita por J. Ribeiro Guimarães? Há muitas coisas interessantes no livro de Ana Lucila em seus aspectos sociológicos, psicológicos, dos costumes vigentes na nossa sociedade que prende a atenção do leitor e o encanta. Ruy dos Santos Pereira (Médico e Escritor) (1-Júlio de Castilho)
Nossas Origens
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O início da Família d’Aguiar deu-se, há dois séculos, em Portugal. O Barão de Catuama era o João José Ferreira de Aguiar, filho de Antonio Ferreira de Aguiar, nascido em Goiana Pernambuco e a sua mulher era Úrsula das Virgens Martins. O Barão freqüentou a universidade no Recife, bacharelou-se em 1832. Em 10 de maio 1834, foi nomeado juíz de direito na capital do Ceará e depois presidente da província do Rio Grande do Sul. Foi deputado geral em quatro legislaturas e membro da Assembléia Provincial em várias eleições, foi nomeado professor de Direito Criminal da Universidade do Recife, onde ficou até 03 de fevereiro de 1884. Era oficial da Ordem da Rosa, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto da África em Paris. Era casado com Dona Josefa da Silva Guimarães, filha do Dr. José da Silva Guimarães, e de sua mulher Joaquina Cândida Perpétua da Costa Ramos, recebeu o título de Barão de Catuama, em 05/07/1888. ( Foto do casal José e Maria Aguiar)
Os filhos do Barão: João José Ferreira d’Aguiar Filho, Manoel Julião Álvares d’ Aguiar, José Estevão d’Aguiar, Julião Gervásio d’ Aguiar, Jerônimo d’ Aguiar e Ana Gertrudes Rosa de Jesus, que se casou duas vezes e teve cinco filhos.
Um dos filhos do Barão trocou o seu nome próprio por Marcolino Francisco de Melo Aguiar, por motivo de segurança da sua própria pessoa, sendo ignorados os motivos, pois, trata-se de segredo de família, nunca revelado para alguém, segundo a minha mãe.(Abaixo trechos do livro Nossas Raízes)

O Neto do Barão de Catuama -PE

Levei e levo a vida muito boa, pois sempre tive por lema: o trabalho e viver em família, e colho o que plantei; se os outros acham que a vida é ruim é porque muitos não sabem vivê-la”.
(J.M. Aguiar)
José Moreira d’Aguiar nasceu em 10 de setembro de 1877, e faleceu em 02 de fevereiro de 1978, com mais de 100 anos de idade, lúcido. Ele era dentista e maçon. Filho de Goiana em Pernambuco. José Moreira d’ Aguiar, faz parte da história da Odontologia do Brasil, sua biografia e sua foto estão na Fundação Joaquim Nabuco, no Recife.
Seus pais eram filhos dos nobres, Marcolino Francisco de Melo Aguiar e Cândida Amália Moreira d’ Aguiar e os seus avós foram o Barão e a Baronesa de Catuama, em Goiana; na época dos escravos e até hoje, os mais antigos moradores de lá e de Pontas de Pedra, contam muitas histórias daquele período...( Casal José e Maria Aguiar com filhos genros e netos:  Sentados: Melita, Memeu, Teté, Bosco, Lourdinha e Maura, De pé: João Lins (Joca) com o primogenito Zezito, Dida  com a filha Carmelita ,Zazá com marido José Medeiros ( Zeca), por trás: Josmar, Meninha,Maninha, Aná, Adá e  Seu Zé).
Ele avô teve dois irmãos: Diociece Moreira de Aguiar, dentista e protético, e Fábio Moreira de Aguiar.
Meu avô nunca foi político, embora amigo de Dantas Barreto, sempre votou no candidato que simpatizava. Vovô era um homem além do seu tempo, jáse preocupava naquela época com a ecologia, com as fumaças das fábricas, etc.
Detinha-se também quanto à segurança, falava que antigamente podia-se dormir de portas abertas, mas, o mundo já não oferecia estas condições. Tinha o hábito de fechar todas as portas e janelas à tardinha.
Suas Viagens

O Vovô Aguiar tinha espírito aventureiro, gostava de viajar e não ficava quieto por muito tempo, sempre estava fazendo ou mexendo algo.(Foto da 1ª Página do Diário de Pernambuco 30/12/2000)
Morou no Pará, conheceu todo o Norte e Nordeste do Brasil e viajou até o Acre. Trabalhava no consultório de Carmelindo Salgado e Armando Roxo, seus amigos desde solteiros.
O que mais gostava era de conhecer lugares novos, percorrer o mundo e povoações as margens dos rios Madeira, Purus, Juruá e outros, mas sempre com suas ferramentas.Viajou muito, esteve por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no exterior, foi a Portugal e Espanha.

O Naufrágio

Quando solteiro meu avô serviu como dentista de bordo tendo sido salvo por botos durante um naufrágio.O acidente ocorreu na Baía de Marajó, com a barca “Vila Boim”. Eram 20 horas, de um sábado, a escuridão cobria tudo; a barca estava repleta de passageiros que se transportavam para Açores e iam assistir o “Círio de Nazaré”.
Os marítimos diziam que: “a maré também dorme,’’ mas, acordou e emborcou a barca, morreu muita gente. Além das pessoas a barca levava 200 barricas de cimento. (Foto e Reportagem do Diário de Pernambuco da 1ª Confraternização da Família e Lançamento do livro " Nossas Raízes" em 2000).
O peixe boto salva as pessoas de naufrágio; pois, na hora do acidente havia um cardume deles próximo a embarcação. Vovô segurou-se com mais sete passageiros numa escotilha que boiava; destes, só ele e um vendedor de fumo conseguiram se salvar. Quando ele se soltava, um outro boto o empurrava e ele conseguia se segurar de novo.

Direito de exercer a Profissão

Quando começaram a surgir os primeiros dentistas formados e criou-se o CRO, quiseram proibir o Vovô Aguiar de exercer sua profissão de anos e mais anos. Ele precisou ir falar com o Presidente da República, na Capital do Brasil, então viajou até o Rio de Janeiro levando consigo cartas de recomendações de alguns políticos e pessoas influentes;  e não adiantou; deu várias viagens até o Palácio e nada... Não conseguia falar com o Presidente do Brasil.(1ª Página e reportagem do Jornal do Commércio de Recife)
Até que um destas vezes o senhor que servia cafezinho, dirigiu-se a ele: -“Meu velho, eu tenho lhe visto aqui há alguns dias, posso lhe ajudar”?
-Meu avô contou-lhe que era de Pernambuco, tinha quinze filhos para criar e estava sendo proibido de exercer a profissão, que exercera pela vida inteira. Então ele lhe disse: -“Volte amanhã às 10 horas, que o senhor vai falar com Dr. Getúlio Vargas”.
Meu avô não acreditou muito, mas, foi mesmo assim, chegou lá pontualmente, foi atendido pelo Presidente da República do Brasil  Dr. Getúlio Vargas, que compreendeu a situação.Também era uma questão de direito, pois quando ele havia começado a exercer a odontologia, não existiam nem formados, nem faculdades por aqui. Então o Presidente escreveu de próprio punho uma autorização que lhe garantiu todos os direitos inerentes a profissão. Por força de estudos de alguns filhos, pela necessidade de outros começarem a trabalhar, da vida que não pára, e da sua idade avançando, meu avô vendeu tudo e veio para o Recife; precisamente no bairro de Campo Grande, local onde funcionou o Cinema Vera Cruz e o quintal hoje é a Praça do bairro, onde ele também foi o primeiro dentista.

Vida de Dentista

Vovô Aguiar era dentista de 90 engenhos em Nazaré da Mata. Deslocava-se montado num burro, levando seu material de trabalho. Saía acompanhado de um empregado, visitando as cidades do interior de Pernambuco, fazia extrações dentárias, obturações, o pagamento era feito de todo jeito inclusive com jóias e miçangas, por onde ele passava também negociava as miçangas e objetos.
Trabalhou até os 70 anos na Fábrica da Torre, no Recife, aposentou-se pela compulsória.( Foto de 1914 consultório Dr Aguiar em Nazaré da Mata).
O preço de uma extração de dente era dois mil réis, uma chapa (prótese dentária), era quarenta mil réis, as obturações dependiam do material: de ouro, quinze mil réis, de prata, dez mil réis e de massa era cinco mil réis. Os pobres ele atendia de graça.
Lembro que na residência dos meus avós havia quatro quadros de fotografias grandes, com molduras imensas, pintados com os rostos dos nossos bisavós, pais deles. Recordo também, de um piano na sala, lugar onde sempre havia netos ouvindo a vovó tocar, ou tentando aprender a tocá-lo, pois a vovó Maria dizia: a neta que aprendesse a tocar piano, ela o daria; muitas tentaram, inclusive eu.
O tempo e o cupim destruíram tudo, mas, nunca se apagarão de nossas mentes, aquele ambiente, o convívio, a melodia e a promessa.

Homenagens

O vovô Aguiar recebeu algumas homenagens ainda em vida, da Maçonaria recebeu o reconhecimento de ser “O maçon mais velho do Brasil“ e o Diploma de Grão Mestre da Maçonaria da Loja de Nazaréda Mata. Há no acervo da Fundação Joaquim Nabuco uma foto do seu gabinete dentário, no ano de 1914, talvez o mais antigo de Pernambuco. Houve uma reprodução publicada na revista Veja n° 784, do mês setembro de1983 que gerou uma crônica do falecido poeta Mauro Mota com o
título de “Dente de Ouro”, publicada no Jornal do Commércio no Recife. O autor foi cliente do meu avô, fala sobre sua pessoa e faz o reconhecimento das pessoas na fotografia.

Vovó Maria

A minha avó materna Maria Carmelita Catanho de Aguiar, nasceu em 27 de março de 1897, faleceu no dia 13 de agosto de 1988, lúcida. Ela ensinava no Recife. Seus pais eram filhos de italianos da cidade de Gênova; Miguel Januário de Almeida Catanho, Coronel da Guarda Nacional e Adelaide Libório d’Almeida Catanho. Seus avós eram o médico Adolfo Simões Teixeira (Provedor da Santa Casa) e Joventina Teixeira, parteira.( Foto de todos os filhos nas Bodas de Ouro do casal:  a esquerda :Mª Maura, Adeliade,Cândida,Adalgasina e Aexalgina, casal, Analgesina, Analgasina,Terezinha, Mª, Carmelita e Mª Lourdes, atrás: Bosco, Josmar, Bartolomeu e Zé Aguiar).
A Família Almeida Catanho é antiga, Joaquim d’Almeida Catanho, era casado com Luísa de Souza, pai do coronel Joaquim Miguel d’Almeida Catanho, casou-se na Boa Vista em 1806 e faleceu no Recife. Teve um famoso Padre Antonio Almeida Catanho, falecido em 1841 no Recife, com
setenta anos. Minha avó tocava piano e bandolim, gostava de costurar e bordar na sua máquina Singer, quando não bordava em ponto de cruz. Costumava colocar as netas que estivessem por perto para aprenderem a bordar também. Era muito prendada.
Pela manhã na hora da papa do vovô, era uma briga rotineira entre os netos pelo papeiro; a tarde era pelo mingau e à noite era a vez da mais deliciosa sopa, que só a vovó sabia fazer: uma
delícia... Vovó era uma excelente dona-de-casa!
Enquanto morou em Nazaré da Mata, quando dava à luz, sempre amamentava ou mandava do seu leite para os bebês davizinhança; um deles foi o falecido governador de PE, Paulo Guerra e vovó dizia com muito orgulho que ele mamou no seu peito, era seu filho de leite.
Ele sempre teve muita atenção aos meus avós e familiares.Ela era muito católica, e também benzedeira, rezava olhado, espinhela caída e peito aberto. Vovó era muito orgulhosa e preconceituosa socialmente, dava muito valor a quem era “Doutor”.
Era uma mulher de tradições, tinha o temperamento austero,forte, muito trabalhadora, enérgica, não admitia preguiça, nem a falta de estudo. Acredito que foi a pioneira do ensino noturno. Gostava de ensinar e, logo após o jantar, a sua sala com aquela mesa enorme onde cabiam os quatorzefilhos e mais alguns genros, noras e netos, tornava-se uma sala de aula para as pessoas que trabalhavam. Dizia sempre: “Se estudas és tudo, se não estudas não és nada”. Reclamava logo quando via algo errado,independente de ser filho, neto, nora. Metia bronca em quem merecia.
Minha avó era muito astuciosa; o vovôsó gostava da sua comida, do seu leite, enfim tudo muito quente.Certa vez vovó colocou a xícara com leite quente e ele abusado, empurrou a xícara dizendo: Esta merda está fria! Vez por outra isto acontecia mas, neste dia a vovó ficou enfurecida , colocou a xícara para ferver, pôs o leite fervendo dentro e o chamou para tomar o leite bem quentinho. Imaginam o que aconteceu? O vovô queimou os lábios, tomou o leite e jamais reclamou.

Os Filhos e os Nomes Exóticos

Meus avós maternos tiveram dezessete filhos, criaram quatorze deles, quatro homens e dez mulheres.Meu avô Aguiar gostava de preparar seus próprios anestésicos. Colocou nomes diferentes nas suas primeiras filhas: Analgesina, (nome sugerido por seu padrinho o médico Vicente André Gomes, para homenagear a sua falecida e primeira esposa, Analgesina (técnica em educação). Da convivência com o Sr. Joel de Holanda, o dono da farmácia e o médico Oswaldo Neves de Albuquerque Maranhão. Ainda em Nazaré da Mata, nasceram os outros filhos: Analgasina (parteira), Aexalgina (formada em comércio) e Adalgasina (auxiliar de enfermagem).Depois homenageou as mães do casal: Cândida Amália (agente administrativa e Adelaide (auxiliar de enfermagem),como era católico, resolveu homenagear os santos: Terezinha de Jesus (professora), fez uma homenagem a Mãe de Deus, com as 03 Marias: Maria Carmelita (professora, e nome da esposa), Maria Maura ( professora) e Maria de Lourdes (professora, formada em Pedagogia depois de ser avó, no ano de 1996). O nome dos filhos homens ficou assim, seu primeiro varão resolveu misturar as primeiras sílabas do nome do casal: Josmar (dentista) depois o seu próprio nome: José Filho (dentista), com os últimos homenageou mais dois santos: Bartolomeu (era dentista) e João Bosco (motorista).
A formação de seus filhos foi sempre em escolas de freiras e internatos, estudaram também em Vitória de Santo Antão, no Colégio Nossa Senhora das Graças.( Reportagem do jornal Folha de Pernambuco em pé Adá com livro, sentadas: Maninha com a filha Aeralzina( Zina ) e a neta Analgasina ( Zininha).
Quase todas as suas filhas estudaram no Colégio Santa Cristina em Nazaré da Mata. Minha mãe neste colégio foi aluna e depois professora.
As filhas mais velhas estudaram na Academia de Santa Gertrudes em Olinda e as únicas filhas que aprenderam a tocar piano foram a minha mãe e minha tia Zazá.
Todos os filhos se casaram, lhes deram netos, bisnetos, tataranetos e tetranetos.
Muitas outras famílias se integram à família Aguiar: Lins, Medeiros, Maranhão, Soares, Melo, Brito, Oliveira, Tavares, Coutinho, Souza.
Apesar de ter muitos filhos com a vovó Maria, meu avô, teve uma outra filha, a Maria José Moreira de Aguiar, ( Zeznha), já falecida.
Observando este meu relato e minhas pesquisas, cheguei a conclusão que o meu avô Aguiar, gostaria de um filho do sexo masculino, pois a minha avó Maria até então, tinha apenas quatro filhas. Por coincidência ou não, o fato é que no mesmo ano nasceram mais duas filhas, a Tia Zezinha no mês de agosto e a tia Dida no mês de setembro.

Descendentes da Família Aguiar
( Foto da 2ª Confraternização da Família em 2001: Bosco, Lourdinha, Maura,Melita,Teté,Dida,Zezinha,Adá,Maninha e Aná)
I- Analgesina (Aná) casou-se com Francisco de Albuquerque Maranhão, formado em contabilidade e aposentado como Comissário Especial pela Secretaria de Segurança do Estado de Pernambuco. Dessa união nasceram: Romualdo (falecido), Magno, Ana Lucila, Éfrem e Ana Zoraide. Ocorreu a adoção de Antonino. Falecida aos 90 anos, lúcida em 14/04/2003.
http://analgesinamaranhaomaequerida.blogspot.com/
http://www.caestamosnos.org/Ana_Lucila/Analgesina_Aguiar_Maranhao.html
Filhos e netas de Magno: Magda, Magno Júnior, Tácio Magno e Bruna Larissa.
Magda é mãe de Marianna e Julianna (chegará em abril)
Filhos de Éfrem: Éfrem Filho, Erlane e Erline.
Filhos e netos de Ana Zoraide: Juan Pablo, Ana Carolina e Almir Júnior.
Carol é a mãe de Ítalo Francisco, Iana Carolina e Igor (chegará em março 2012).
Juan Pablo é o pai de Juan Pablo Filho.
Almir Júnior é o pai de Mayana

II- Analgasina (Maninha) casou-se com Vicente Soares (falecido), era portuário e viúvo, tinha uma filha Maria da Glória. Dessa união nasceram: Geraldo Valderes, Vicente Filho, Aeralzina, Mércia e Maria das Graças.
Filhos de Geraldo: Luciana e o adotivo Luís (médico).
Filho e neto de Vicentinho: Vicente Neto.
Netinho é o pai de: Vitor e Thais.
Filhos e netos de Zina:
Jamerson, Maria do Socorro e Márcio Júnior.
Jamerson é o pai de: Aquilas e Felipe
Socorrinho é a mãe de Camila.
Márcio Júnior é o pai de: Pedro Igor.
Filhas e netos de Mércia:
Analgasina, Analgusta e Analcione.
Analgasina é a mãe de Augusto.
Analgusta é mãe de Ana Ketylen
Filhos e netos de Gracinha:
Adeilma Carla, Andreza Cláudia e Adilson Filho.
Dilminha é a mãe de: Leandro.
Andreza é a mãe de Rhenam.
Dilsinho é o pai de Aryanne Iasmim.

III- Aexalgina (Zazá) casou-se com José Cavalcanti de Medeiros (Zeca), ambos falecidos, ele era
comerciário. Dessa união nasceram: Miguel (falecido) e Maria Auxiliadora. Falecida em 28 de outubro de 1978.
Filhos e netos de Miguel:
Valéria Wanda, Roseane, Verônica, Miguel Júnior e Eduardo.
Valéria é a mãe de Filipe e Vítor.
Rosinha é a mãe de Pedro Ernesto e Mariana.
Pedro Ernesto é pai de Gabriela
Filhos, netos e bisnetos de Dorinha: Amélia, Suzana, Antônio e Ana Paula.
Amélia é a mãe de Érika, Eduardo e Ana Carolina
Érika é mãe de Yasmin do Eden,Lis do Eden e Romeu
Ana Carolina é mãe de Erick Henrique, Pedro Lucas e Maria Letícia
Suzana é a mãe de Ana Carla, Elisabeth e Suzane
Ana Carla é mãe de Maria Cecília, Maria Clara e Guilherme
Elisabeth será mãe de Maria Luísa em fevereiro de 2012
Suzane é mãe de João Miguel
Antônio é pai de Pedro Felipe
Ana Paula é a mãe de Pollyanna Karla e Maria Júlia.

IV- Adalgasina (Adá)casou-se duas vezes, a primeira com José Pessoa Moura, era alfaiate. Dessa união nasceu Maria do Socorro. Ficou viúva e casou-se com Newton Melo
(falecido), era comerciante. Dessa união nasceram: Maria Salomé, Adamilton, Marcelo, Lygia, Marcílio, Mariângela e Isa.
Socorro é mãe de  Zuila.
Salomé é mãe de  André Júnior e Karina.
Karina é mãe de Ian e Olívia
Adamilton é pai de Diogo e Isabela.
Marcelo é pai de Marcela e Matilde.
Matilde é mãe de Marina
Lygia é mãe de  Juliana.
Marcílio é pai de Rebeca.
Mariangela é mãe de Thaís.
Thaís é mãe de Mariana
Isa: Tiago e Rafaela.
Rafela é mãe de Bernardo 
V-Cândida Amália (Dida) casou-se com João Gomes Lins (Joca), já falecido, era funcionário
público. Dessa união nasceram: José Saturnino, Maria Carmelita, Ana Maria,
Bartolomeu, João Christianni, Cleidson, Maria de Fátima, Gilvan, Armando e
Betânia. Criou a Bidona.
Filhos e netos de Zezito:
Wagner, Wilma, Margareth, Odaléa, Viviane, Juliana e Larissa.
Odaléa é a mãe de Vitor.
Filhos e netos de Carmelita: Antonio, Maria Helena, Simone e Anderson.
Tony é pai de Júlia e Pedro Henrique,
Helena é a mãe de Letícia e Lucas.
Simone é a mãe de João Vitor.
Filhos e netos de Ana Maria: Elder e Ed Júnior.
Elder é o pai de Elder Júnior, Eric (faleceu 2011) e Ana Beatriz.
Ed Júnior é o pai de Ed Neto e Mariana Leonel.
Memeu é pai de Adriano,Ana Carolina, Keila e Karla .
Joãozinho é pai de Cibele e Poliana.
Cleidinho é pai de  Sandra, Ivancleide e Ana Maria.
Fátima é mãe de  Roberto Wagner.
Gilvan é pai de Renato e Renata.
Armando é pai de Felipe e Paulo Henrique.

VI- Josmar era dentista, casou-se três vezes: Primeiro com Neide Cireno. Dessa união nasceram: Josmar Filho e Esmeralda. A segunda vez com Neuza Uribe (falecida). Dessa união nasceu: Giselle. A terceira vez com Dail Silveira. Dessa união nasceu: Raquel. Faleceu em
Maza  é pai de  Alexandre, Daniel, Caroline e Charles.
Esmeralda é mãe de  Betânia e Ricardo.
Gisélle é mãe de Carina.

VII- José Aguiar Filho ( Seu Zé) era dentista, casou-se com Otávia Andrade, conhecida por Tavinha. Faleceu no dia 19 de fevereiro de 1994. Dessa união nasceu: Maria de Lourdes.
Lourdinha é mãe de Igor.
Igor é pai de

VIII- Adelaide (Menininha) casou-se com Edson Brito, era comerciante, já falecido.
Dessa união nasceram: Fernando e Luis Henrique. Faleceu no dia 20 de fevereiro de 1994.
Filhos e netos de Fernando:
Fernanda, Maria Maura, Carla, Bartolomeu Neto, Fernando Henrique e Natália Maria .
Fernanda é mãe de Igor.
Carla é mãe de Caio e Gabriela.
 Lula é pai de José Geraldo Neto e Nathália Christine.

IX- Terezinha de Jesus ( Teté) casou-se com Amaro Oliveira (Lego) falecido,era comerciante. Dessa união nasceram: Raimundo Nonato e Rosângela. Falecida no dia 04 de maio de 2002.
Filhos e neto de Nonato: Alexandre e Guilherme.
Alexandre é pai de Vitória
Rosângela é mãe de Hugo Miguel.

X- Bartolomeu Fernando (Memeu) falecido, era dentista, casou-se com Iranilva Buarque de Gusmão. Dessa união nasceram: Irani,Ilva, Ilza, Ilka, Ivana e Iran.Faleceu em
Irani é pai de  Pedro Ivo, Adalberto Luiz e João Lucas.
Ilvinha é mãe de Bartolomeu Neto, Fernando Henrique e Natália Maria.
Ilza é mãe de Sidney Neto e Victor.
Ilka é mãe de Jonas Neto e Ingrid.
Ivana é mãe de Jackeline.
Iran é pai de Amanda e Iran Filho .
(Ilvinha é casada com o primo Fernando, filho de tia Menininha)

XI -Maria Carmelita (Melita) casou-se com Manoel Leonel Tavares, já falecido, era comerciante. Dessa união nasceram: José Leonel, Aexalgina e Manoel Leonel Filho.
Leonel é pai de  Manoel Neto, José Leonel Júnior, Tityle, Leandro e Priscilla.
Netinho é pai de Ayla e Ayline
Leonel Júnior é pai de Juan
Leandro é pai de Lucas e
Zazá é mãe de  José Arimatéia Neto e Aline.
Tuca é pai de  Manuela, Mariana, Gabrielle e Bárbara.
Mariana é mãe de
Gabrielle está grávida

XII- Maria Maura casou-se com Amaro Coutinho de Oliveira (Marinho), já falecido, era arrendatário do Engenho Penderama. Dessa união nasceram: Ângela de Fátima, Eduardo
(falecido), Amaro Filho e Andréa Christine.
Ângela é mãe de  Eduardo Filho, Leonardo e Vanessa.
Marinho Filho (Tuca) é pai de Pedro Henrique e Ana Cecíllia.

XIII- Maria de Lourdes (Lourdinha) casou-se com Antonio Quintino de Souza, comerciante aposentado. Dessa união nasceram: Márcia, Solange, Antonio Filho,Marcos Sérgio e Danilo .
 Márcia é mãe de Fábio e Tatiana.
 Tuca é pai de  Carolina , Felipe.e Júlia
 Marcos é pai de  Diego e Larissa.
 Danilo é pai de  Victor, Arthur e Danilo Filho.

XIV- João Bosco (Bosco) casou-se duas vezes, a primeira com Nilza Melo (falecida). Dessa união nasceram: JoséAguiar Neto (falecido), Marcos Sérgio e Niédja. Com Águeda nasceu Ana Carolina e de outra união nasceu: Carlos Henrique.
Aguiar Neto é pai de  Ilany e Irlana.
Filhas e netos de Marcos Sérgio:Ayla , Ayala e Marcos Sérgio Júnior .
Ayla é a mãe de Mayara e Marcelo.
Niédja é mãe de Erickisson.

XV- Maria José (Zezinha) casou-se com Antonio Laurindo de Souza (falecido), era
motorista. Dessa união nasceram: Robério, Roberto, Romildo, Rogildo, Rozinete,
Conceição, João Antonio e Fátima.Falecida em 13 de abril de 2008.
Filhos e neto de Robério: Tatiana e Daniel.
Tatiana é a mãe de Thales.
Roberto é pai de Roberto Júnior
Robertinho é pai de
Romildo é pai de  Camille e Felipe.
Felipe é pai de
Filhos e neta de Rogildo: Adriana, André e Rosana.
Adriana é mãe de Maria Luíza.
 Netinha é mãe de Silvestre Júnior e Hélia.
 João Antonio é pai de Antonio Neto e Vinícius.
 Fátima é mãe de Keila.